Aqui, observando
as inúmeras pessoas que vem e vão
Imagino que tipo
de emoção está a fluir em suas mentes
Se seguem
contentes ou são alvos de alguma desilusão
Eu, por minha
vez, estou dividido entre esses dois temas
Tentando dar
vazão apenas ao que faz bem a minha vida
Tentando curar
uma ferida, pedindo proteção a Mecenas
Filosofando
sobre dilemas, arquitetando uma despedida
Queria ser eu
igual a esses seres que seguem ao meio-dia
Sem que qualquer
agonia motivasse-os a procurar ajuda
Nessa incerteza
muda me sinto igual a uma mercadoria
Que sofreu uma
avaria e busco um remendo que a acuda
Na luz da emoção
eu procurei encontrar qualquer resposta
Para firmar uma
aposta de que venceria esse meu estado
Porém tenho
encontrado um caminho árduo nessa encosta
Formulo então
outra proposta que não inspire um pecado
Na fé eu
tropecei e testo agora outra forma de inteligência
Quem sabe a
antiga ciência consiga me dar uma esperança
Talvez o fruto
dessa aliança iniba essa minha decadência
Ou será mais uma
experiência armazenada na lembrança
Não invejo essas
pessoas que seguem com ou sem rumo
É que combato
tal um bravo huno numa guerra sem igual
E o resultado
vai ser vital, formará um abismo ou o sumo
Pois agora sou
mero consumo deste meu câncer terminal
Fantástico caminho o da escrita!
ResponderExcluirGrarta pela partilha de tão bela reflexão!
Lindo hein Joe!
ResponderExcluirVocê as vezes se supera meu amigo, e escreve coisas que falam diretamente pra gente... Parabens!
Lindo poema. Adorei. Você sabe abrir o coração e compartilhar coisas belas conosco. Obrigado.
ResponderExcluirRobert Thomaz
Belíssimo poema. É rico de beleza poética. Obrigado por nos brindar com uma de suas obras de valor.
ResponderExcluirRobert Thomaz