Imagem do Google!
Nos últimos anos o Brasil bateu todos os recordes possíveis
no quesito divórcio, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Foram mais de 350 mil somente em 2011.
Qual será a motivação para esse estupendo crescimento?
A mulher conquistando cada vez mais seu espaço?
A desvalorização da família como importante na sociedade?
Falta de um planejamento para iniciar o casamento sem tantas
dívidas?
Namoros muito curtos, sem a existência de noivados?
A extinção do amor?
Quem se arrisca a dar um palpite?
A meu ver podem existir diversos fatores agregados que levam
ao divórcio, mas o principal deles, falando agora por experiência própria, é de
quando o casal não segue na mesma direção.
Soa um pouco estranho, não é mesmo? Seguir na mesma direção...
O que quero dizer com isso é relativamente simples: nenhum
relacionamento vai dar certo se as pessoas não tiverem sonhos e metas
semelhantes, além, é claro, de sentimentos mútuos. No meu caso específico,
alguns relacionamentos não deram certo porque enquanto um queria ficar parado
no tempo o outro desejava prosperar e evoluir. Desta forma não existe relação
que perdure, por mais sentimento que exista, pois, como em tudo na vida,
necessitamos sempre de um ponto de equilíbrio. Se analisarmos esse meu exemplo
pessoal, o equilíbrio citado estava na seguinte ação: aquele que preferia viver
no marasmo, que o fizesse, mas não deixasse de dar o apoio necessário para que
o outro evoluísse.
De todas as possíveis causas do divórcio, creio ser essa
ainda a mais importante, pois quando o relacionamento se torna um cabo de
guerra, onde cada qual dos envolvidos insiste em ser “o senhor da razão”; onde
o diálogo inexiste; onde é mais fácil calar do que contradizer para se chegar
num consenso; onde é mais fácil arrancar uma lágrima do que um sorriso... onde
ocorre tudo isso e mais um pouco, um ambiente de disputa é gerado
automaticamente e aí não existe vencedor.
Seguir na mesma direção...
Será possível?
Sim, também respondo por experiência própria.
Mas existe um porém fundamental: é extremamente necessário
que pelo menos um dos dois se doe mais pelo relacionamento, se transforme no
pilar de sustentação do casamento, seja definitivamente o ponto de equilíbrio
da relação, afinal, não existem dois seres idênticos, somente semelhantes, e
cada um de nós acaba por completar outro alguém, cada qual sendo uma metade um
pouco imperfeita, mas perfeitamente compatível com a sua outra metade, ambos
compartilhando dos mesmos sonhos, ambos renovando os sentimentos a cada
amanhecer...
Vários fatores concorrem para que isso aconteça, mas o principal é a questão política que está sendo implantada no país. Até alguns anos o homem era tido como o cabeça do casal. Aos poucos foram invertendo a situação e agora quem manda é a mulher e seja qual for a discussão o homem diante da lei perde todas. Nesse caso o homem não amacia, prefere a separação, embora leve desvantagem na divisão de bens, filhos etc. Vendo isso acontecer, os jovens estão fugindo do casamento, o negócio é ficar, pois não dá responsabilidade. Com isso a moral familiar cai e com ela a religião que sempre foi o pedal de freio nos decretos absurdos que estão implantando e que ainda desejam implantar, contrários à moral cristã. O casal que compreende isso, senta, conversa e chega a um acordo. O que não entende, procura os direitos, os quais em geral dá em separação. Abraços.
ResponderExcluirJoe,um assunto pra mais de metro...como se diz no interior!...rss...muito a discutir mas, concordo quando diz que um casal precisa olhar na mesma direção.É importante que ambos tenham objetivos parecidos e se apoiem,com certeza!Um texto excelente e pra refletir!bjs,
ResponderExcluirRealmente as pessoas não se permitem mais amar...
ResponderExcluirAbraço Lisette.
Olá, Joel
ResponderExcluirHoje mesmo conversávamos entre amigos no almoço e uma menina que vai se casar (jovem ainda) dizia da facilidade com que os casais se separam, atualmente...
Sem cair no "antigamente"... os tempos mudaram de verdade!!! Paciência zero!!!
Bjs fraternos de paz e bem