Escolha uma opção:

terça-feira, 12 de março de 2013

Estou cansado/ I'm tired! - Robert A. Hall (corrigindo um erro)

Nota do autor da postagem:
Tempos atrás eu postei o texto Estou Cansado, atribuindo a sua autoria ao Sr. Bill Cosby.
Alertado por um leitor do blog, hoje coloco o texto correto, retirado deste blog (http://lilicarabinabr.blogspot.com.br/2012/04/estou-cansadoim-tired.html).

Robert A. Hall

Farei 63 anos em breve. E exceto por um semestre na faculdade quando emprego era algo escasso, e um outro período de seis meses desempregado, mas correndo atrás diariamente, eu tenho trabalhado duro desde os meus 18 anos. Apesar de alguns problemas de saúde, eu ainda trabalho 50 horas por semana e não usei de licença por motivo de saúde por pelo menos os últimos sete ou oito anos.
Meu salário é bom, mas eu não recebi minha renda ou meu emprego de herança, eu trabalhei pra chegar aonde estou. Devido à atual situação econômica, não pretendo me aposentar em breve, mas estou cansadoMuito cansado.
Estou cansado que me digam que eu devo “distribuir a riqueza” a pessoas que não tem a minha ética de trabalho.
Estou cansado que me digam que o governo tomará o meu dinheiro à força, se necessário, e o dará a pessoas que são muito preguiçosas ou que não têm a inteligência para conquistá-lo.
Estou cansado que me digam que devo pagar mais impostos para “manter pessoas em seus lares”. Bom, é claro que, se elas perderem seus empregos ou adoecerem, estou pronto a ajudar. Mas se tais pessoas tiverem comprado casas grandes demais para seu bolso a três vezes o preço do meu apartamento e ainda recebendo um terço do meu salário, aí então deixe que os ajudem esses congressistas de esquerda que aprovaram Fannie and Freddie e o Community Reinvestment Act, que criaram a bolha, e que os ajudem com o seu próprio dinheiro.
Estou cansado de ouvir quão má é a América por milionários de esquerda tais como Michael Moore, George Soros e artistas de Hollywood que vivem vidas luxuosas justamente por causa das oportunidades que a América oferece. Em trinta anos, se eles alcançarem o que desejam, os Estados Unidos terão a mesma liberdade religiosa e os direitos das mulheres que tem a Arábia Saudita, terão a economia do Zimbábue, a liberdade de imprensa da China, a violência e criminalidade do México, a tolerância que o Irã tem pelos gays, a liberdade de expressão da Venezuela. Não será lindo todo esse multiculturalismo?
Estou cansado que me digam que o Islamismo é uma “religião de paz”, quando a cada dia eu leio dezenas de histórias de muçulmanos assassinando suas irmãs, esposas e filhas em nome da “honra” de sua família; de muçulmanos causando motins por causa de ofensas tolas; de muçulmanos matando cristãos e judeus porque eles não são… “crentes”; de muçulmanos queimando escolas de meninas; de muçulmanos apedrejando à morte adolescentes vítimas de estupro por causa de “adultério”; de muçulmanos mutilando a genitália de meninas; tudo em nome de Alá, porque assim o dizem o Corão e a Sharia.
Eu acredito que “um homem deve ser julgado pelo seu caráter, não pela cor de sua pele”.
Eu estou cansado que me digam que a “raça não importa” no mundo pós-racial do presidente Obama, quando, na verdade a raça é tudo que importa nas políticas de ação afirmativa, de admissão universitária para as minorias (que tudo que fazem é prejudicá-las), nas reservas contratuais governamentais, na tolerância pela cultura de violência do gueto e pela cultura de filhos sem paternidade, que prejudicam as minorias mais do que a qualquer um, e nas nomeações dos senadores de Ilinóis. Penso sim que é algo muito positivo termos um presidente negro e uma criança negra fazendo seu trabalho de casa na mesa onde Lincoln escreveu a Proclamação da Emancipação. Só que eu preferia que o presidente negro fosse Condi Rice, ou alguém que acreditasse mais na liberdade e no indivíduo e menos num governo onisciente. Eu estou cansado da mídia que pensa que a captação de recursos e as despesas inaugurais de Bush foram absurdas, mas ao mesmo tempo pensa que as mesmas ações de Obama, que custaram três vezes mais, foram maravilhosas.
Eu estou cansado da mídia que pensa que rotina diária de exercícios físicos de Bush eram um desperdício de tempo presidencial, mas a rotina de Obama é um grande exemplo público de controle de peso e estresse, que realçou cada linha dos registros militares de Bush, mas jamais requereram que Kerryliberasse os seus registros, que criticava severamente a candidatura a vice-presidente de Sarah Palin por ser inexperiente com seus apenas dois anos como governadora, mas exaltava Obama, que só tinha experiência de três anos como senador, como o provável melhor presidente de todos os tempos.
Por que será que as pessoas estão preferindo a Fox News? Reflita por um instante. Eu não votei em Bush em 2000, mas a mídia e Kerry fizeram com que eu me juntasse a ele em 2004.
Eu estou cansado de ouvir que devido a nossa “tolerância por outras culturas” devemos permitir que a Arábia Saudita use o dinheiro do nosso petróleo para erguer mesquitas e escolas madraçais – escolas islâmicas – que pregam ódio na América, ao passo que nenhum grupo americano tem permissão para erguer uma igreja, sinagoga ou escola religiosa na Arábia Saudita para ensinar amor e tolerância.
Eu estou cansado que me digam que eu preciso diminuir meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, coisa que ninguém pode questionar. Minha esposa e eu vivemos num apartamento de dois quartos, vamos aos nossos respectivos empregos em um único carro. Também possuímos um apartamento de três quartos onde vivem nossa filha e neta. Nossa emissão de carbono é menos que 5% da emissão de Al Gore, e se você é mais verde que Gore, você é suficientemente verde.
Eu estou cansado que me digam que viciados em drogas têm uma doença e que, portanto, eu devo ajudar a apoiá-los e tratá-los e pagar pelos danos que eles causam. Será que algum monstro gigante apareceu do nada e os arrastou para algum beco enfiando pó pelos seus narizes adentro enquanto eles lutavam para fugir? Eu não acho que os gays escolheram ser gays, mas estou certo que drogados escolheram se drogar. E eu estou cansado do embaraço de ser tratado como um estranho por pessoas “descoladas” quando lhes digo que nunca fumei maconha.
Atualização: algumas pessoas me escreverem dizendo que eu teria mais simpatia por eles se eles fossem próximos a mim. É exatamente por eu ter visto a destruição que o alcoolismo e a heroína causaram em minha própria família que eu me tornei bastante intolerante a pessoas que querem destruir aqueles a sua volta a fim de indultar a si mesmas.
Eu estou cansado de estrangeiros ilegais sendo chamados de “trabalhadores sem documentação”, ainda mais quando tais “trabalhadores” não trabalham, mas vivem à custa do Estado e do crime. O que virá depois? Chamaremos os traficantes de “farmacêuticos sem documentação”? E não, eu não tenho nada contra hispânicos. A maioria deles são católicos e faz alguns séculos desde que os católicos quiseram me matar por causa da minha religião. Eu faria tudo o possível para acelerar o processo de legalização de qualquer hispânico falante do inglês, sem ficha criminal, que sustenta a si e a sua família sem se encostar na previdência social ou que serviu honrosamente ao nosso exército por três anos. Esse é o tipo de cidadão que precisamos. Atualização: Alguns entenderam isso como algum preconceito contra os católicos baseado em eventos ocorridos há 400 anos atrás. Embora eu ache que essas pessoas sejam um tanto melindrosas, eu só estava querendo dizer que eu não tenho problema algum com católicos que queiram vir para os Estados Unidos, mas me preocupo seriamente com muçulmanos, já que uma razoável porcentagem deles querem, sim, me matar ou forçar sua religião e moralidade sobre mim.
Eu estou cansado de esquerdistas e jornalistas tolos, que jamais vestiriam o uniforme da República ou deixariam seus filhos super protegidos próximos a uma estação de recrutamento, criticando nosso exército. Eles e seus filhos podem se sentar em casa, sem jamais precisar tomar uma decisão de milésimo de segundo sob circunstâncias de vida ou morte e criticam pessoas que são melhores do que elas. Acontecem coisas ruins na guerra? Pode apostar que sim. Nossas tropas às vezes se comportam de maneira inadequada? Claro. Mas será que isso se compara às atrocidades que têm sido a política vigente de nossos inimigos nos últimos cinquenta anos – e ainda são? Nem perto disso. Então aqui está o ponto. Eu permito que me sujeitem a toda humilhação e maus tratos a que estiveram sujeitos os terroristas de Abu Ghraib ou Gitmo, desde que os críticos também se sujeitem ao cativeiro pelos muçulmanos que torturaram e decapitaram Daniel Pearl no Paquistão, ou os muçulmanos que torturaram e assassinaram o tenente-coronel da Marinha William Higgins no Líbano, ou os muçulmanos que eram responsáveis por quartos de tortura repletos de manchas de sangue, que nossas tropas encontraram no Iraque, ou os muçulmanos que cortaram as cabeças de meninas colegiais na Indonésia simplesmente porque as meninas eram... cristãs. Aí a gente conversa. Os soldados americanos e britânicos são os únicos militares da história para os quais os cidadãos correram por ajuda e apoio, em vez de se esconder deles por medo. Atualização: Corretamente alguns me lembraram que eu deveria ter incluído as tropas canadenses, australianas e neozelandesas. Peço perdão por esquecer desses nobres aliados da liberdade.
Eu estou cansado que me digam que o partido deles é virtuoso e que o outro é corrupto. Leiam os jornais – os vagabundos são bipartidários. E eu estou cansado que me digam que precisamos de bipartidarismo. Eu vivo em Ilinóis, onde o “Combinado de Ilinóis” entre democratas e republicanos tem trabalhado harmoniosamente para usurpar do povo há anos. E também percebo que os ladrões de dinheiro público do gabinete de Obama são bipartidários também
Eu estou cansado de ouvir atletas endinheirados, personalidades e políticos de ambos os partidos falando sobre erros inocentes, erros tolos ou erros da juventude, enquanto todos nós sabemos que eles acham que seu único erro foi terem sido pegos. Eu estou cansadode gente com senso de grandeza, seja rico ou pobre.
E por falar em pobre, eu estou cansado de ouvir pessoas que têm casas com sistema de ar condicionado central, TV’s a cores e dois carros na garagem serem chamadas de pobres. A maioria dos americanos não tinha nada disso nos anos 70, mas nós não sabíamos que éramos “pobres”. Os cafetões da pobreza precisam estar sempre mudando a definição de “pobre” para manter seus dólares fluindo.
Eu estou realmente cansado de gente que não toma a responsabilidade por suas vidas e ações. Eu estou cansado de ouvi-los culpar o governo, ou a discriminação ou coisa do tipo pelos seus problemas.
Sim, cansado pra cacete. Mas também feliz de ter 63 anos. Isso, principalmente, porque eu não viverei para ver o mundo que essa gente está construindo. Só lamento pela minha neta.
Texto: Robert A. Hall
Tradução e hiperligações: Vitor Grando Pereira, publicado no blogue "Despertai, Bereanos!"
Edição: JP
Publicado por Jim às 22:25 
http://www.ocaoquefuma.com/2012/03/estou-cansadoim-tired.html

2 comentários:

  1. O nosso cansaço é fruto de uma vida de lutas e de contradiçes.
    Semeamos amor e encontramos desilusões

    Muitos dias o pão não se saboreia da mesma maneira. Por vezes até se torna salgado, mas com amor talvez se possa saber porquê e lutar para emendar e reparar as injustiças que nos oferecem

    Penso que nunca nos devemos cansar de lutar por tudo aquilo a que nos sentimos com direito...

    ResponderExcluir
  2. Querido amigo! Quanto tempo!... Como estás? Muito obrigada pelo carinho! Parabéns pela escolha do post! Perdão pela ausência.... Estive afastada do blog por motivos/problemas pessoais(falecimento de minha mãe) e estou retornando esta semana.... Tem post novo!
    Uma abençoada semana!
    Abraço carinhoso!
    Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir