Imagem área mostra devastação em área de Nova Friburgo (Foto: Marino Azevedo/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
Antes cidade, hoje saudade
Antes ali era uma cidade
Hoje para muitos, saudade
Pessoas ainda desaparecidas
Em meio a lama nas descidas
Meu coração se aperta num nó
Me sinto um grande inútil e só
Posso enviar roupa, dinheiro
Medicamento e comida
Mas como devolver a alegria
Para aqueles cuja alguma vida
Durante a catástrofe foi perdida?
Só me resta então uma opção
Fazer junto a todos mais uma oração
E pedir ao Pai que Lhes dê abrigo
Que Lhes livre de todo o perigo
Que Leve conforto à suas dores
Não para que esqueçam os seus amores
Mas para que possam nesse instante
Encontrar forças para seguir adiante
Apesar de que é certo:
Antes ali era uma cidade
Hoje para muitos, saudade
Tristeza tudo isso.Fizeste um lindo poema, apesar de tudo! abraços,chica
ResponderExcluirJeo, isso é tudo verdade amigo, infelizmente esse povo lá no Rio está sofrendo demais...
ResponderExcluirCao amigo,
ResponderExcluirÉ com tristeza que tomamos conhecimento das mais de duzentas mortes na região serrana do Rio de Janeiro. Essa região, que conheci há 33 anos, quando me casei,me deixou a melhor das impressões. É triste ver os lugares onde estive com minha esposa, entao recém casados; totalemtne demolidos. O Hotel onde ficamos em Teezópolis está arrazado, a cidade ídem; Nova Fribugo, dos licores e do mantecal, totalmente arruinado, Petrópolis, da Monarquia, com suas belas casas e museus, destruída. Tudo é terrível; a Natureza rebela-se com tanto maltrato. Que o bom Deus mantenha essa gente calma e que os políticos encotrem algum modo de prevenir tais catástrofes que se repetem ano a ano nas três cidades, juntas ou altenadas. São Sebastião, proteja o Rio de Janeiro, Petrópolis, Nova Friburgo e Terezópolis.
Amém!
ACAS
Essa postagem foi para chorar, não Joe?
ResponderExcluirJoe
ResponderExcluirQue lindo poema!
Eu ate quero copiar, porque é uma bela oração.
Que a corrente da misericordia e da caridade se estenda por muitos lugares.
Aqui no sul de Minas Gerais também teve algumas tragedias
com carinho Monica
É triste, amigão. É o caos urbano. Densidade demográfica, falta de política habitacional, etc. A gente não pode culpar a pessoa de morar no morro, pois não tem para onde ir. E as chuvas nos últimos anos têm sido implacáveis. Essa é a tragédia anunciada. Todo munhdo sabe que vai acontecer todos os anos. Um abração
ResponderExcluirNossa Joel, muito bom. Sou carioca e agradeço sua homenagem pelas catástrofes que assolam todo o Rio de Janeiro. Um grande abraço, que Deus te abençoe.
ResponderExcluirIgor Gonçalves.
Nessa triste realidade, amigo, faz bem ler poesia... como carioca, agradeço a homenagem.
ResponderExcluirBjs!!
Olá. Obrigada pela visita e por seu comentário acerca dos meus versos.
ResponderExcluirVim conhecer seu espaço e me encantei com os seus poemas. Lindos!
Esse, em especial, emocionou-me.
É muito triste esse momento em que estamos vivendo... e ao mesmo tempo parece que é um flash back. Quando é que isso vai ter fim? Todos os anos temos que lidar com esse tipo de tragédia e ninguém faz nada... é revoltante! :(
Sigo-te!
Um abraço.
Ei, Joe! Tem tanta razão... o sentimento da gente é de absoluto estado de impotência. Dá vontade de estar lá, não só ajudando, mas abraçando, conversando, presente perto das pessoas. Nesses momentos é tão essencial quanto a ajuda em donativos. Já passei por coisa semelhante. Valeu pelo belíssimo e emocionante poema. Meu abraço. paz e bem.
ResponderExcluirOlá Joe Father, desejo que tudo esteja bem contigo, sempre!
ResponderExcluirEste é um dos erros que considero primário e digno de estupidez no homem. Pensar que pode desafiar as leis da natureza e sair ileso!
Da mesma forma acho tolice maior ainda o povo votar por conveniência, o famoso voto regional, político da região, gente quando vamos aprender que se somos tantos, eu creio que seja pra viver coletivamente, e tenho certeza que votar em fulano por ele ter conseguido um emprego pra cicrano jamais resolverá o problema da coletividade. É isso, ou adotamos o modo de viver nós, ou continuemos com este egoísta eu e chegaremos fatalmente à extinção, porém antes vamos presenciar e sofrer com tantas catástrofes anunciadas. O sistema tem culpa, mas quem faz o que deseja e planejou o sistema também tem sua parcela de culpa também!
Meu caro Joe me desculpe ter me excedido em teu belo espaço de belos poemas, mas é impossível ficar alheio a tanta tragédia que poderia ser evitada!
Desejo pra você e todos ao redor iluminada e feliz existência, sempre, obrigado pelas vistas e comentários, grande abraço e até mais!
Oi,
ResponderExcluirÉ difícil assistir as cenas tão fortes e não se emocionar, porque tantas pessoas passam por tantas provações!
Desejo dias melhores para todos...
Beijos.
Muita dor, muita dor... Teresópolis como Fribugo está acabada e Petrópolis muito atingida, também.A perda de vidas é a dor que avilta, que não podemos aceitar sem uma efetiva cobrança às autoridades responsáveis.
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