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domingo, 3 de janeiro de 2010

A lenda de Hiphitusi

Muitos não sabem o porque desta história e eu me incluo nesse grupo!
Fui passar por uma consulta com uma nutricionista e levei meu caderninho em espiral a tiracolo.
Lá, sem nada para escrever e a consulta demoraria no mínimo 1 hora, comecei a rabiscar "A lenda de Hiphitusi", a princípio sem saber onde a história poderia me conduzir!
Fiz alguns capítulos e comecei a postar no Recanto das Letras, e passei a gostar da história.
Mas ainda não sabia o porquê de sua origem.
Então, como para refletir sobre o caminho que a história teria, fazendo um estudo particular de até onde eu iria chegar, uma lógica fantástica se abateu sobre mim: eu tinha que escrever mesmo esta história, pois ela responde a uma pergunta que alguns me fizeram sobre o meu conto chamado Jonas: a origem de um dos personagens!
Pois é, assim se resume esse novo trabalho, a trazer a tona a origem de um dos personagens que eu mais gostei de criar!
Vejam o primeiro capítulo e podem acompanhar os demais no Recanto da Letras.
Abraços sinceros!

A lenda de Hiphitusi


1. Um homem no deserto


O sol já ia alto quando ele acordou.
Olhou em volta e somente a areia seca do deserto o cercava.
Por sorte encontrara um dia antes algumas árvores que geravam boas sombras, onde pode descansar um pouco. Só que o sono estava atrasado e dormira profundamente até a manhã quente do dia seguinte.
Estava exausto!
Procurou na mochila algo para comer e só achou um pedaço de pão velho. Teria que servir, pois não tinha outra opção.
Precisava encontrar algum lugar onde existisse comida ou estaria morto em poucos dias. A água do cantil indicava também estar no fim.
Um leve desespero tomou conta dele, mas nada comparado ao que sentira antes, ao iniciar esta tarefa que aceitara de bom grado.
Foram meses antes e não havia sinal de arrependimento no semblante do agora homem do deserto. Somente se notava nele uma determinação incrível, digna de grandes conquistadores do passado.
E não é que esse era o objetivo de tudo pelo que estava passando!
Só que o prêmio não seria qualquer tipo de riqueza interminável. Se alcançasse seu objetivo receberia um grande amor como troféu. Seu único amor, sua maior motivação.
Após preparar o camelo para continuar seu caminho rumo ao desconhecido, pôs-se a estudar um grande mapa que trazia num canudo preso aos equipamentos. Pelo mapa estava perto, mas o deserto era ardiloso ao extremo e perdera a última noite dormindo enquanto deveria estar se orientando pelas estrelas.
Este mapa fora de certa forma sua primeira conquista, quando aceitara o desafio, se é mesmo que se podia chamar assim sua longa tarefa. Foi mais uma imposição louca de um ser mais louco ainda: Kedaf!
Precisava continuar a qualquer custo e a imagem traiçoeira de Kedaf o impulsionou para frente, abaixo do sol escaldante.
E assim o homem do deserto sumiu de vista.

No Recanto das Letras: A lenda de Hiphitusi

Um comentário:

  1. Joe,Enigmáticamente,eletrizante..vou pra lá,adoro histórias assim com ar de mistérios e enigmas..Sucesso.mas devias publicar aqui também.
    Bjusss\Flor**

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