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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vivemos num paraíso rumo a um abismo...

É fácil notar que o nosso grande Brasil oferece todas as qualidades que muitas pessoas do mundo de certa forma chegam até a invejar.
É um país com extensas riquezas naturais, um povo acolhedor, todas as diferentes temperaturas, distintas culturas, um grande playground mundial.
Vemos agora ocorrendo no mundo um triste episódio que faz com que todos cheguem à conclusão de como é frágil à existência humana. Escrevo é claro sobre todo o desastre que atingiu o Haiti, que nos deixou chocados e a mim serviu para tirar mais uma conclusão.

Como citei vivemos no que posso tratar por um belíssimo paraíso, com inúmeros problemas até da ordem climática também, haja vista o caos que as enchentes causaram nos últimos dias. Mas, na grande maioria do nosso Brasil, a história é bem diferente de muitas das tristes realidades que encontramos no resto do mundo, quem começar a reclamar tem mais é que levar umas boas palmadas, pois estará se queixando talvez dos sonhos que ainda não realizou, mas a vida com toda certeza não lhe vira constantemente as costas.

Agora no Haiti o que sobraram em todas as épocas foram problemas, de todos os tipos imagináveis e agora são castigados duramente por mais um cataclismo. Com uma das populações mais carentes do mundo, fica a cada dia mais provável que levarão anos para se recuperar, mesmo com todo o apoio recebido do exterior.

Dadas as devidas informações agora eu trago uma reflexão.
O que vemos então são dois pólos distintos, de um lado um lugar fácil para se viver e do outro um local fácil para se morrer, seja de fome, de doenças, do descaso e agora devido aos fatores naturais.
Assim pensando me ocorreu que então nós, filhos da mãe gentil, devíamos ser todos os dias, ao menos em comparação a esse país tristemente sofrido, as pessoas mais agradecidas do mundo! E até conheço muitos brasileiros que o são! Muitos mesmo!

Mas então porque uma minoria, que só visa o lucro pessoal imediato, que tem todas as condições para melhorar ainda mais esse paraíso em que vivemos, me respondam por que essa minoria tende a querer arrastar-nos rumo a um abismo cujo fundo não consigo nem imaginar se possui um fim, de tão longa a queda que se projeta frente aos meus olhos? Por quê?
Será que é por que eles enxergam o mundo de uma forma diferente da minha? Isso é sem dúvidas!

Agora será que eles pararam para pensar que se deixarmos tudo que é belo e próspero ser rifado de forma tão irresponsável, não irá sobrar nada para nós, assim como nem uva murcha restará para eles também?
Será que nem ao menos de uma forma egoísta se puseram a lembrar que mesmo o que se explora sem consciência deve ser cuidado, regado, amado, para que possa continuar a ser explorado?

Não entendo a lógica que esta minoria usa, não entendo mesmo!
E além de não entender que fique claro, não concordo também, apesar de bem saber que o tsunami que estão gerando vai afogá-los primeiro, apesar disso não concordo, porque tenho certeza que uma parte desta crescente destruição vai acabar chegando até onde os recursos não são tantos, não se existe jatinho nem contas na Suíça, somente um necessário enfrentamento, tal esse do Haiti.

Para finalizar eu tenho de expor que se a grande maioria de um povo pensa de uma forma distinta e soberana, quer viver em paz com uns e outros, independente da classe, cultura, cor, religião, então sim, esse povo faz parte de uma nação que só tende a prosperar. Agora quanto a essa minoria que pensa tão diferente e que tem outros tipos de valores e projetos, sim, essa minoria pode ser mais feliz se fizer o seguinte: se unam e criem o seu próprio país e deixe-nos continuar aplicando os bons valores que aprendemos com nossos pais.

Grande abraço para todos!

Link no Recanto da Letras: Vivemos num paraíso rumo a um abismo...

Um comentário:

  1. Estamos sempre empurrando nosso paraíso para abismos,principalmente quando falhamos com nosso próximo,quando não achamos que o problema não é da gente.Como vc viu,e isso me impressionou bastante: O caso do Haiti,pessoas que vivem a baixo da linha de pobreza e ainda são castigados por catástrofes hediondas.As vezes dá até pra pensar que já nos perdemos nesse abismo em q caimos, e que isso tudo não tem volta.

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