No último sábado, como postado por mim anteriormente aqui no blog (leia clicando AQUI), a amiga Luize Valente esteve em minha cidade num evento patrocinado pela AEPTI (veja notícia atualizada e imagens clicando AQUI) e obviamente eu estava lá, de camiseta colorida, em homenagem ao Outubro Rosa:
Meu amigo, pense numa jovem que está iniciando na carreira e está fazendo a sua primeira apresentação para a diretoria de sua empresa. Pois é, a Luize colocaria ela no chinelo facinho facinho.
Fez uma oficina literária com os presentes das 15h até às 17h30 e só parou porque o pessoal queria comprar seus livros e ganhar um autógrafo e depois iríamos comer uns quitutes no piso inferior. Essa é a jovem Luize Valente.
Eu posso até falar sem errar por muitos dos presentes, pois vários deles eu conheço muito bem, mas prefiro relatar somente as minhas próprias opiniões sobre o evento. Sinceramente foi um show a parte da nossa anfitriã, que deu a receita clara e transparente de como confeccionar um livro, um bom livro, desde a sua criação inicial, passando por toda a pesquisa necessária para fundamentar sua obra dentro de uma lógica necessária, principalmente se for um romance histórico, com personagens fictícios dentro de um contexto importante que faz parte da história; os macetes para a criação dos personagens, tendo o cuidado de trabalhar muito a caracterização de cada um deles; o melhor modelo de sinopse; o apego ou não às inúmeras técnicas de redação; e a edição do trabalho propriamente dito.
De fato foi um assunto tão abrangente que resumi-lo aqui fica até difícil, mas creio que já deu para os amigos terem uma ideia da riqueza de detalhes que recebemos da Luize. Eu fiquei maravilhado com a sua explanação e como já conheço um pouco da sua redação, por estar quase no fim do seu romance O Segredo do Oratório, pude ver com qual magnânima paixão ela criou (e cria) suas obras literárias. É, meus amigos, aí está o grande ingrediente secreto que ela nos segredou e agora eu conto para todos de bandeja: é preciso amar de paixão o trabalho que se está desenvolvendo, conviver com ele assim como convive com alguém que você está apaixonado e quer ver e curtir a todo o momento, é um namoro que sem dúvidas chegará ao matrimônio artístico inseparável e que dará, se seguida a receita, o melhor dos frutos.
Falando um pouco sobre o seu livro que estou quase no fim (ela não sabe ainda, mas já estou de posse de seu último sucesso, Uma Praça em Antuérpia, por favor, não lhe contem sobre isso, quero surpreendê-la), eu sou um cara chato pra leitura, quem me conhece um pouquinho só, a minúscula ponta do mindinho, vai saber que eu não leio qualquer livro, não leio por obrigação, forçado, leio por que amo ler e este trabalho que me absorve e eu o absorvo, numa troca maravilhosa, tem que ter conteúdo, tem que ser envolvente, ter que até ser fascinante, e lógico, para rimar, emocionante. Encontrei todos esses predicados no Segredo do Oratório, e em uma semana, sem ter tempo de ler, pois a minha agenda é complicada, degustei quase totalmente o seu livro.
Além de ter um segredo que fica mexendo com a nossa imaginação página por página, tem uma bela história paralela do passado para o presente, que nos transporta para os confins de um passado distante na Parahiba. E o tema principal é moderno e muito interessante: a busca pela sua identidade! Quem é que não gosta de se aprofundar nas suas raízes até onde puder e depois, dependendo do que descobrir, não quer gritar para o mundo tudo aquilo de bom que encontrou e principalmente, ser reconhecido verdadeiramente pela sua essência, pela sua origem. Nesse pano de fundo os personagens do livro são fantásticos e cativantes ao extremo.
Bom, minha cara Luize garantiu que eu irei gostar mais do seu último livro, que segundo a mesma, está muito mais interessante ainda. Não sei se ela tem razão, afinal cada um é cada um, mas de uma coisa eu estou certo: está valendo a pena ler o primeiro, o segundo no mínimo será um bônus ou serei surpreendido pelo talento dessa minha amiga novamente.
Já a agradeci pessoalmente muito pelo ar da sua graça em minha pacata cidade, ela bem que parece, pela sua gentileza e trato e amabilidade, que já reside aqui há muito tempo, que é filha da Princesa da Colina, estou certo que outros trabalhos relacionados com a mesma surgirão no futuro, pois a semente que ela plantou em muitos corações itatibenses com toda a certeza produzirá frutos, os melhores.
Encerro aqui parabenizando a AEPTI por mais esse feito cultural e desejando que a minha cara e jovem Luize nos brinde muito ainda com seu talento, por esses anos que estão por vir. Creio que ela errou ao escolher como primeira profissão o jornalismo, mas é claro que essa sua experiência contribui de forma única para o seu talento como escritora, contudo, se ela tivesse encontrado essa sua veia artística anos atrás, com toda a certeza o mundo literário nacional já estaria bem mais rico...
Abraços renovados na arte para todos!
Parabéns pelo texto e para a Luize.
ResponderExcluirE para Itatiba também; é claro!
Meu caro Antonio, sempre amável, agradeço pelas suas palavras! Grande abraço!
ExcluirAdorei a aula cultural passada por esta pessoa simples, clara, dinâmica. Ficaria ouvindo-a um dia inteiro, se fosse possível, sem me cansar . Obrigada a AEPTI pela felicidade em trazer pessoa com tanto talento e simpatia.
ResponderExcluirNeide Nallin
Somos dois minha amiga Neide, Luize acabou nos encantando a todos! Abraços!
ExcluirParabéns meu amigo e que incrível feito cultural.
ResponderExcluirPlantamos a semente meu amigo professor! Abraços!
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