Antes de começar a fazer essa postagem sobre o livro que estou lendo nesse momento, gostaria de dizer que o grande culpado por essa leitura é o meu amigo Michael Willian, que é um fãzasso do autor e que teceu comentários tão positivos e inspiradores sobre a obra que eu fui obrigado a conferir. Não posso deixar de dizer também que esse meu talentoso amigo é o criador das últimas três capas da Saga de Kedl, aproveitando aqui publicamente e novamente para agradecê-lo pelo apoio.
Ah, falando em comentários deste meu amigo, nada mais justo que trazê-los aqui, fazendo então uma retrospectiva do que eu senti e o que me acabou levando a leitura, e assim quem sabe outros curiosos, tal eu mesmo, embarquem na mesma viagem literária.
Mas antes, devo retratar um pouco sobre o livro em questão, com a sua sinopse completa, existente na contracapa:
Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O nome do vento uma obra tão especial - que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times - é sua capacidade de encantar leitores de todas as idades.
Agora vamos ao comentários que me levaram a embarcar nessa história, que possui uma continuação já escrita (O temor do sábio) e a terceira em andamento (The doors of stone):
A primeira vez que ele tocou no livro, falávamos sobre um trabalho que o Michael está escrevendo e teci o seguinte argumento:
JG: Hum já estou achando interessante!
Gosto de contos que versam sobre temas que fogem da realidade, ao mesmo tempo que parecem normais...
Você verá isso na Saga. A minha ideia é que a magia venha aparecendo gradativamente e de que ela exista no cotidiano das pessoas.
MW: Isso é interessante. Parece com O Nome do Vento, onde a magia é mais uma lenda do que verdade, mas existe.
Na segunda vez que tocou no assunto, falávamos sobre One Piece e aí a conversa foi longa:
MW: Acho que a única obra na qual tou tão viciado quanto é A Cronica do Matador de Rei.
JG: Cara, não vi essa, tenho até medo de pesquisar e gostar e não poder ver, por falta de tempo...
MV: Então... só te aviso hahahaha não pesquise, porque o negócio vicia, o livro vai até ganhar serie, filme e jogo.
Comentário do criador de Game of the Thrones:
"Devorei em apenas um dia. Esse tal de Rothfuss é muito bom. Ansioso pelo próximo"
O livro tem 600 páginas...
JG: Puts grilo!
Eu já li os 5 primeiros do GoT e são bons, muitos bons, tirando a apelação sexual que nem precisava estar lá...
Será que um dia faremos uma obra dessa grandiosidade?
MW: hahahahahaha creio que sim... quem sabe?
Aliás... só pra ressaltar foi esse livro que me levou ao mundo da escrita.
JG: Tem que viver num mundo totalmente pirado para ter uma imaginação dessas... Vou ver...
Aqui foi o golpe de mestre do Michael para me levar de fato a ler o livro:
MW: Se quiser posso lhe mandar um vídeo para aumentar teu hype...
Mais aí vai de tu...
JG: Manda...
MW: Apesar de eu não curtir estes canais no YT... acho que ela expressa bem...
É claro que preciso deixar o vídeo para que os amigos vejam, mas fiquem tranquilos, não tem spoilers, tirando uma ou outra palavra mais forte da blogueira, no calor do momento:
Teci nove comentários enquanto assistia ao vídeo:
JG: Primeiro comentário: o cara que escreveu é pirado!
Vocês também achariam, vejam uma imagem do escritor:
Na verdade é uma brincadeira, não podemos "julgar um livro pela capa" e não é que essa expressão se encaixa muito bem nessa postagem! :)
JG: Segundo comentário: descobri por que você gostou do livro, o personagem principal é músico! \o/
MW: Exatamente!
Tinha esquecido de comentar que o Michael, além de designer, aspirante quem nem eu a escritor, gamer que nem eu hehe, ele também toca, ao contrário de mim que "espanto"! :)
JG: Terceiro comentário: o cara é bom, a lá Tolkien, criou 5 linguagens e utiliza 3 no livro. além de pirado é brilhante! Gostei dele! :)
MW: Sim!
JG: Quarto comentário: creio que o escritor é detalhista ao extremo, pois a blogueira disse ter até conseguido escutar sons que seriam oriundos do livro. soberbo isso!
Quinto comentário: o cara é o rei das charadas, faz você ter certeza que pode deduzir a continuação da história depois puxa o seu tapete e manda o enredo para o outro lado, te colocando no vácuo... :)
Sexto comentário: ela tocou num aspecto importantíssimo para nós que escrevemos: quando a gente lê algo bom, mas bom demais da conta sô, ao entrarmos de cabeça em outro livro, podemos ficar completamente decepcionados, por mais qualidade que ele tenha!
MV: Exatamente... tava sofrendo com isso.. umas três semanas atrás, agora já me recuperei.
JG: Exato, cada obra tem o seu valor, esse é o primeiro passo para o estrelato!
Sétimo comentário: ela nem bem terminou de ler, já quer reler! Isso é algo fora de série, conseguir essa magia, com tanto material para ser lido hoje em dia!
MV: O ponto que se tem que colocar no livro... é algo que pode te avacalhar mas logo passa. É a suprema-gigante diferença de imersão das narrativas...
A narrativa do presente... e quando ele tá falando do passado dele
Ele começa a contar o passado dele... tu não para de ler mais não...
Hoje lendo o livro, no capítulo 69, página 459, sou obrigado a concordar que o Michael tinha e tem razão...
JG: Gosto muito disso, quando algo lhe obriga a pensar!
Oitavo comentário: a blogueira se apaixonou pelo personagem principal do livro e tem ciúmes de uma tal de Atena! :)
MW: KKKKKKKK a Denna!
Esse meu erro, que não foi proposital, se mostrou uma premonição, mas só vai entender que ler o livro...
JG: Isso!
Nono comentário: as capas têm a vida do enredo!
Depois disso, para fechar com chave de ouro, meu amigo Michael me mandou o link com o tema musical do livro, feito por um fã:
É isso meus amigos, só posso encerrar dizendo para vocês o seguinte: leiam!
Abraços renovados!
Prezado amigo JGCosta, sua postagem me deixou tão entusiasmado com o citado autor, que me inspirou em publicar uma biografia do mesmo em meu blog: O Néctar das Artes.
ResponderExcluirGrato e grande abraço do amigo Wilson Kocis
Como vai meu amigo! Fico feliz em lhe inspirar, irei conhecer seu trabalho. Grande abraço renovado!
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