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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Grito aos Brasileiros: Vamos passar a limpo o Brasil! - Gilberto Alves Bezerra





Tive o prazer de participar da noite de lançamento desse livro e, após um rápido diálogo com o autor, deduzi que a sua intensão principal ao produzir esse trabalho foi a de dar literalmente uma chacoalhada naquele brasileiro que hoje, apesar dos pesares, permanece inerte aos atuais acontecimentos políticos, absorvido num marasmo temporal que o enraíza, que o mantêm com o semblante levantado, mas com os braços pendentes ao lado do corpo e com as ideias dando loops na mente, sem tomar atitude alguma, somente assistindo de camarote enquanto o mega-gigantesco Titanic afunda, sob a balada de Celine Dion.
Ainda estou no começo da leitura desse belo exemplar, mas algumas importantes reflexões já mexem com meus neurônios, que mesmo constantemente ocupados, perceberam que ali existe uma visão que deve ser compartilhada, mesmo com aqueles que já a muito tempo deixaram de ser meras marionetes do sistema.
JGCosta

Sinopse:


Uma abordagem histórica do Brasil recém-descoberto, seu arrendamento para a exploração do Pau-Brasil, sua colonização e seus problemas administrativos com a sede do Império longe do Brasil. Também será abordado o fator social e administrativo da fase dos Governadores Gerais, o suporte da Igreja e seus missionários, a exploração e escravatura de nossos índios e seu genocídio aos olhos do Reino de Portugal e de Roma. Escândalos e falcatruas denunciados ao povo brasileiro, começando com a prisão do Governador José Arruda em Brasília, em dezembro de 2010, e a sequência de denúncias com o mensalão do DEM, não ficarão de fora. Dentro desta abordagem, serão relacionados os vários fatores que levam às facilidades de corrupção dentro das esferas dos governos federal, estadual e municipal, cuja origem é a montagem e preparação do Orçamento da União, onde cada parlamentar tem direito a uma cota de milhões de reais a ser inserida, com destino pressuposto de seu estado natal. Partindo daí, nasce toda uma cadeia degenerativa que envolve empresas que intermediam a execução destes projetos em conluio com secretarias de estado, secretários de governo, ministros, diretores de estatais e secretarias afins, formando, portanto, uma rede fértil, capaz de desviar estas verbas, superfaturar obras, etc. Sobre isto, o poder que emana de Brasília sobre o resto do país, onde a divisão do “bolo tributário”, feito hoje de cima para baixo, nos leva a uma série de distorções administrativas e financeiras nos municípios e estados, que passam a ser os “mendigos da corte”, e nós, o povo brasileiro, os “palhaços desta corte”! Como sugestão, tem-se uma série de análises e a aplicação de uma verdadeira gestão administrativa e financeira aos níveis de todas as esferas de governo, além, é claro, de um enxugamento do Poder Legislativo em todas as suas instâncias, assim como uma revisão municipal e estadual quanto ao número de parlamentares. Um conselho de cidadãos numa cidade de até 150 mil habitantes surte mais efeito do que vereadores para gerenciar as necessidades da cidade, junto, é claro, de um prefeito ou administrador sério, escolhido pelos habitantes. Já como proposta, a luta por uma equalização da sustentabilidade social em nossos vários “Brasis” quanto ao atendimento das necessidades de nosso povo, seus anseios e respeito à dignidade humana. Para sermos e honrarmos nossa posição como a 6ª maior economia mundial, é preciso investir em educação na base, pagar salários e benefícios dignos para professores, policiais, médicos e ao servidor público em todos os seus níveis, além, é claro, do investimento em pesquisa, fundamental para o desenvolvimento do país.


Sobre o autor:

Formado em Engenharia Elétrica pela USP – Universidade de São Paulo, e de origem humilde, Gilberto Alves Bezerra migrou para São Paulo em 1974, onde estabeleceu sua vida profissional. Em 1990, mesmo após o golpe financeiro do Governo Collor, conseguiu trazer tecnologia de hardware e software de uma empresa americana, trazendo também o registro e o contrato de transferência de tecnologia na SEI - Secretaria Especial de Informática, ainda uma herança maldita do governo militar, que protegeu a nossa pretensa indústria de informática. Trabalhou em grandes empresas privadas na capital paulista, chegando a gerenciar empresas multinacionais no segmento de segurança eletrônica e de automação, que ousaram investir no mercado brasileiro.


Onde comprar: 

3 comentários:

  1. Joe,deve ser um livro muito interessante!Adoro história!Parabéns ao Gilberto!bjs e boa sexta!

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  2. Gostei, meu amigo! Penso bastante parecido. - Abração

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  3. Parece ser um livro muito bom, destes que prende o leitor, beijos Luconi

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