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Meus amigos como vão!
Terminei a leitura desse incrível livro da amiga Luize Valente!
Pensei em fazer uma resenha do mesmo, mas creio que não será necessário, pois os meus comentários sobre essa obra estão nos e-mails que troquei com a autora, durante os dias em que realizei a leitura, gastando um pouco mais de uma semana para isso. Somente omitirei qualquer trecho que conte detalhes que não podem ser mencionados e, obviamente, as respostas da Luize.
Assim, reproduzo abaixo os e-mails sem spoilers com as minhas principais considerações, já antecipando que os amigos que apreciam um bom livro devem anotar o título em suas agendas, pois a leitura é obrigatória.
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21 de outubro de 2015, às 09h15:
Bom dia Luize!
Meu primeiro comentário sobre Uma Praça em Antuérpia:
Li
apenas 17 páginas, da 11 até a 28, e quanta coisa minha amiga já
aconteceu, poucos sorrisos e muitas lágrimas! Você o escreveu até agora
da forma que eu estou procurando escrever atualmente: sem exagero de
detalhamento de cenários, pincelando aqui e ali e fazendo com que o
leitor imagine e construa os detalhes principais do cenário em questão.
Desta forma sobrou muito espaço nessas primeiras páginas para emoção, que
existe de sobra e que prende e magnetiza mesmo! Parabéns.
Grande abraço e excelente dia.
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24 de outubro de 2015, às 22h27:
Minha cara amiga Luize como vai!
Estou na página 151
do seu livro, bem num aniversário comemorado em Antuérpia, com o coração
na mão devido a guerra que se aproxima vagarosamente daquele país,
pensando nas provações que todos os seus personagens ainda irão passar,
sofrendo, creio eu, por antecipação.
Sua
narrativa continua soberba e pensada em todos os detalhes, adorei esse
esquema que você utilizou de partir de um diálogo do futuro para fazer
um gancho para o passado, quase que dentro do mesmo capítulo, não me
recordo de ver esse estratagema em nenhum dos inúmeros trabalhos que já
li, parabéns pela astúcia.
Hoje uma amiga comentou no blog que irá ler seus trabalhos, isso é
muito bom, um contagia o outro e pouco a pouco valorizamos mais os
excelentes escritores da nossa Pátria.
Minha amiga, por hora é só! Desejo-lhe toda a sorte e continuidade em seus trabalhos como excelente escritora que és!
Abraços renovados na Paz!
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27 de outubro de 2015, às 07h44:
Com uma guerra explodindo na cidade, eles conseguiram encontrar um pouco de paz e, como você escreveu, "era a guerra que parecia algo distante", só que foi pura ilusão.
Tenha um excelente dia minha amiga.
Abraços renovados na fé pelo fim das guerras no nosso mundo!
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28 de outubro de 2015, às 07h45:
Ainda
restam um pouco mais que 120 páginas para encerrar seu romance, que
agora se demonstra curto, podia ter pelo menos mais umas 300 páginas,
pois quando a leitura é tão boa, o livro se torna pequeno demais...
Grande abraço e excelente dia!
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29 de outubro de 2015, às 07h45:
Creio
que no fim eu estava certo sobre o homem sórdido, a minha intuição não
falhou, mas ao mesmo tempo também estou errado acerca das motivações
que o levaram a fazer o que fez, cujos detalhes ainda não sei.
Contudo,
suponho que ele, investido na época de uma autoridade, confundiu-a com alguém que conhecia e amava, e julgou que ela a
ignorava ou esquecera mesmo, e decidiu se vingar.
Provavelmente
entre e hoje e amanhã, quando terminar de ler, eu já até me surpreenda
novamente, pois sua trama foi estupendamente montada e daria um
magnífico filme, tomara que alguém um dia o produza, seria um maravilhoso
sucesso, pois está repleto de ação, amor, amizade e infelizmente,
tragédia...
Grande abraço minha amiga e fique bem!
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30 de outubro de 2015, às 03h17:
27 de outubro de 2015, às 07h44:
Bom dia minha amiga Luize!
Me emocionei
muito no capítulo 43 na parte em que um personagem é convidado
a tocar um piano.Com uma guerra explodindo na cidade, eles conseguiram encontrar um pouco de paz e, como você escreveu, "era a guerra que parecia algo distante", só que foi pura ilusão.
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28 de outubro de 2015, às 07h45:
Luize bom dia!
Estou para iniciar o capítulo
quando existe uma determinada fuga. A personagem cita que um "ser
sórdido" foi o responsável pela perda das pessoas que ela amava. Não sei
por que me veio a cabeça um determinado personagem, que apesar de amá-la
tanto quanto seu marido demonstrava lhe amar, me pareceu muito frio e
calculista, mas saciarei esta curiosidade logo logo, no momento são só
suspeitas...Grande abraço e excelente dia!
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29 de outubro de 2015, às 07h45:
Luize minha cara bom dia!
Estou no capítulo 66, retornando com a personagem para um passado distante!===============================
30 de outubro de 2015, às 03h17:
Minha cara Luize boa madrugada para você!
Terminei a leitura ontem a noite, não teve como não me emocionar e
voltar a pensar que o livro podia ter mais umas mil páginas, só para aquecer, é
claro! :)
Como costumo dizer, você aparou todas as arestas e não deixou nem uma
ponta solta. Eu realmente sou crítico demais quando uma obra deixa uma
informação faltando, entendo que isso pode acontecer, mas diminui um pouco o
brilho do livro.
Vou lhe dar um exemplo falando de outro livro, sem mencionar o autor nem
o título, cuja somatória da obra (eram sete livros, mas o engraçadinho do
autor, anos depois, inventou um oitavo que jogou no meio e que eu ainda não li)
ultrapassam as 4000 páginas: o autor encerrou a obra sem explicar o desfecho de
uma personagem que de tão má ficou gravada em minha mente e, apesar de gostar
demais do conjunto da obra, para mim foi uma falha imperdoável.
Mas voltando para Uma Praça em Antuérpia, resumo-o da seguinte forma, em
toda a sua essência: ele começa e termina da forma certa, maravilhosa; todos os
personagens escolhidos e trabalhados com carinho se encaixam soberbamente aos
seus papéis; todos os cenários cuidadosamente relatados nos arremessam
diretamente para o palco do enredo, acabamos sentindo o que os protagonistas
sentem; sim, eu estava enganado e você me convenceu com a sua perspicaz
narrativa de que nem sempre os resultados ruins de ações desastrosas devem ser atribuídos
somente a um único ser e que mesmo que se enraíze essa falsa ideia em sua
mente, estará perdendo seu precioso tempo, pois o relógio do tempo é senhor e
não pode ser atrasado; e finalmente, sim, você me surpreendeu no final, ele foi
totalmente inesperado e encerra-se de uma forma que jamais esquecerei, coroando
a sua obra como uma das mais belas que já li, demonstrando, minha amiga, algo
que você já nos disse aqui em minha cidade: quando um trabalho é feito com
amor, com paixão, ele tem tudo para dar certo e, na minha humilde opinião, para
se tornar inesquecível.
Quero fazer algo novo minha amiga, para divulgar minhas impressões sobre
o seu livro no meu blog, e gostaria de lhe pedir a permissão de reproduzir
somente as minhas considerações que lhe envie nestes últimos e-mails na minha
postagem por lá, tendo o cuidado, obviamente, de não revelar nada que não possa
ser revelado. Se não fizeres nenhuma objeção, assim o farei e tenho certeza que
ficará bom!
No mais quero agradecer por essa viagem literária dentro de seu livro,
preciso ainda assistir aos seus documentários, mas quando chego na frente do PC
acabo por me deparando com mil coisas, mais o farei sim, pode ter certeza, e
aguardarei ansiosamente os seus novos trabalhos, que eles venham aos montes
para encantar esse leitor que virou fã!
Abraços minha amiga e tenha um excelente dia pela frente!
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Parabéns ao Joel pela iniciativa de dividir suas opiniões e à autora, que o fez sentir na medula as sensações de suas tramas.
ResponderExcluirMuito obrigado pelo seu comentário meu amigo! Abraços renovados!
ExcluirFiquei com mais vontade ainda de ler!
ResponderExcluirVou começa-lo na próxima semana!!!
Ana Polessi
Tenho certeza minha amiga que se apaixonará pela leitura! Grande abraço renovado!
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