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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Uma Praça em Antuérpia - Luize Valente

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Meus amigos como vão!

Terminei a leitura desse incrível livro da amiga Luize Valente!

Pensei em fazer uma resenha do mesmo, mas creio que não será necessário, pois os meus comentários sobre essa obra estão nos e-mails que troquei com a autora, durante os dias em que realizei a leitura, gastando um pouco mais de uma semana para isso. Somente omitirei qualquer trecho que conte detalhes que não podem ser mencionados e, obviamente, as respostas da Luize.

Assim, reproduzo abaixo os e-mails sem spoilers com as minhas principais considerações, já antecipando que os amigos que apreciam um bom livro devem anotar o título em suas agendas, pois a leitura é obrigatória.

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21 de outubro de 2015, às 09h15:

Bom dia Luize!

Meu primeiro comentário sobre Uma Praça em Antuérpia:

Li apenas 17 páginas, da 11 até a 28, e quanta coisa minha amiga já aconteceu, poucos sorrisos e muitas lágrimas! Você o escreveu até agora da forma que eu estou procurando escrever atualmente: sem exagero de detalhamento de cenários, pincelando aqui e ali e fazendo com que o leitor imagine e construa os detalhes principais do cenário em questão. Desta forma sobrou muito espaço nessas primeiras páginas para emoção, que existe de sobra e que prende e magnetiza mesmo! Parabéns.

Grande abraço e excelente dia.

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24 de outubro de 2015, às 22h27:

Minha cara amiga Luize como vai!

Estou na página 151 do seu livro, bem num aniversário comemorado em Antuérpia, com o coração na mão devido a guerra que se aproxima vagarosamente daquele país, pensando nas provações que todos os seus personagens ainda irão passar, sofrendo, creio eu, por antecipação.

Sua narrativa continua soberba e pensada em todos os detalhes, adorei esse esquema que você utilizou de partir de um diálogo do futuro para fazer um gancho para o passado, quase que dentro do mesmo capítulo, não me recordo de ver esse estratagema em nenhum dos inúmeros trabalhos que já li, parabéns pela astúcia.

Hoje uma amiga comentou no blog que irá ler seus trabalhos, isso é muito bom, um contagia o outro e pouco a pouco valorizamos mais os excelentes escritores da nossa Pátria.

Minha amiga, por hora é só! Desejo-lhe toda a sorte e continuidade em seus trabalhos como excelente escritora que és!

Abraços renovados na Paz!

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27 de outubro de 2015, às 07h44:


Bom dia minha amiga Luize!

Me emocionei muito no capítulo 43 na parte em que um personagem é convidado a tocar um piano.

Com uma guerra explodindo na cidade, eles conseguiram encontrar um pouco de paz e, como você escreveu, "era a guerra que parecia algo distante", só que foi pura ilusão.

Tenha um excelente dia minha amiga.

Abraços renovados na fé pelo fim das guerras no nosso mundo!

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28 de outubro de 2015, às 07h45:


Luize bom dia!

Estou para iniciar o capítulo quando existe uma determinada fuga. A personagem cita que um "ser sórdido" foi o responsável pela perda das pessoas que ela amava. Não sei por que me veio a cabeça um determinado personagem, que apesar de amá-la tanto quanto seu marido demonstrava lhe amar, me pareceu muito frio e calculista, mas saciarei esta curiosidade logo logo, no momento são só suspeitas...

Ainda restam um pouco mais que 120 páginas para encerrar seu romance, que agora se demonstra curto, podia ter pelo menos mais umas 300 páginas, pois quando a leitura é tão boa, o livro se torna pequeno demais...

Grande abraço e excelente dia!

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29 de outubro de 2015, às 07h45:


Luize minha cara bom dia!

Estou no capítulo 66, retornando com a personagem para um passado distante!

Creio que no fim eu estava certo sobre o homem sórdido, a minha intuição não falhou, mas ao mesmo tempo também estou errado acerca das motivações que o levaram a fazer o que fez, cujos detalhes ainda não sei.

Contudo, suponho que ele, investido na época de uma autoridade, confundiu-a com alguém que conhecia e amava, e julgou que ela a ignorava ou esquecera mesmo, e decidiu se vingar.

Provavelmente entre e hoje e amanhã, quando terminar de ler, eu já até me surpreenda novamente, pois sua trama foi estupendamente montada e daria um magnífico filme, tomara que alguém um dia  o produza, seria um maravilhoso sucesso, pois está repleto de ação, amor, amizade e infelizmente, tragédia...

Grande abraço minha amiga e fique bem!

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30 de outubro de 2015, às 03h17:


Minha cara Luize boa madrugada para você!

Terminei a leitura ontem a noite, não teve como não me emocionar e voltar a pensar que o livro podia ter mais umas mil páginas, só para aquecer, é claro! :)

Como costumo dizer, você aparou todas as arestas e não deixou nem uma ponta solta. Eu realmente sou crítico demais quando uma obra deixa uma informação faltando, entendo que isso pode acontecer, mas diminui um pouco o brilho do livro. 

Vou lhe dar um exemplo falando de outro livro, sem mencionar o autor nem o título, cuja somatória da obra (eram sete livros, mas o engraçadinho do autor, anos depois, inventou um oitavo que jogou no meio e que eu ainda não li) ultrapassam as 4000 páginas: o autor encerrou a obra sem explicar o desfecho de uma personagem que de tão má ficou gravada em minha mente e, apesar de gostar demais do conjunto da obra, para mim foi uma falha imperdoável.

Mas voltando para Uma Praça em Antuérpia, resumo-o da seguinte forma, em toda a sua essência: ele começa e termina da forma certa, maravilhosa; todos os personagens escolhidos e trabalhados com carinho se encaixam soberbamente aos seus papéis; todos os cenários cuidadosamente relatados nos arremessam diretamente para o palco do enredo, acabamos sentindo o que os protagonistas sentem; sim, eu estava enganado e você me convenceu com a sua perspicaz narrativa de que nem sempre os resultados ruins de ações desastrosas devem ser atribuídos somente a um único ser e que mesmo que se enraíze essa falsa ideia em sua mente, estará perdendo seu precioso tempo, pois o relógio do tempo é senhor e não pode ser atrasado; e finalmente, sim, você me surpreendeu no final, ele foi totalmente inesperado e encerra-se de uma forma que jamais esquecerei, coroando a sua obra como uma das mais belas que já li, demonstrando, minha amiga, algo que você já nos disse aqui em minha cidade: quando um trabalho é feito com amor, com paixão, ele tem tudo para dar certo e, na minha humilde opinião, para se tornar inesquecível.

Quero fazer algo novo minha amiga, para divulgar minhas impressões sobre o seu livro no meu blog, e gostaria de lhe pedir a permissão de reproduzir somente as minhas considerações que lhe envie nestes últimos e-mails na minha postagem por lá, tendo o cuidado, obviamente, de não revelar nada que não possa ser revelado. Se não fizeres nenhuma objeção, assim o farei e tenho certeza que ficará bom!

No mais quero agradecer por essa viagem literária dentro de seu livro, preciso ainda assistir aos seus documentários, mas quando chego na frente do PC acabo por me deparando com mil coisas, mais o farei sim, pode ter certeza, e aguardarei ansiosamente os seus novos trabalhos, que eles venham aos montes para encantar esse leitor que virou fã!

Abraços minha amiga e tenha um excelente dia pela frente!

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4 comentários:

  1. Parabéns ao Joel pela iniciativa de dividir suas opiniões e à autora, que o fez sentir na medula as sensações de suas tramas.

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    1. Muito obrigado pelo seu comentário meu amigo! Abraços renovados!

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  2. Fiquei com mais vontade ainda de ler!
    Vou começa-lo na próxima semana!!!
    Ana Polessi

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    1. Tenho certeza minha amiga que se apaixonará pela leitura! Grande abraço renovado!

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